Bem Vindo a um pedacinho do céu!

Pinto Bandeira é uma cidade hospitaleira, berço do primeiro Santuario Mariano do Rio Grande do Sul. Conhecida por produzir inúmeras frutas como pêssego, kiwi, ameixa... e uva, com a qual se fabrica o melhor Vinho de Montanha. A tradição Italiana convive em harmonia com os descendentes de outras etnias que pra cá migraram em busca da tão sonhada "cucagna" a Terra aonde jorra o leite e o mel.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O que pensam os jovens da participação nos movimentos?

Participar de movimentos que buscam a transformação social é importante apenas para 5% dos jovens chilenos e bolivianos, 4% dos brasileiros e argentinos, 3% dos uruguaios e 2,5% dos paraguaios.

As diferenças de opinião sobre a juventude variam, principalmente, de acordo com a formação cultural de cada país. Essa foi a análise feita ontem (21) pela socióloga Patrícia Lanes sobre o resultado da pesquisa quantitativa que o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) divulgou na semana passada. Intitulada como “Juventude e integração sul-americana: diálogos para construir a democracia regional”, a investigação pediu a opinião de 14 mil jovens e adultos de seis países da América do Sul a respeito da juventude.

“As diferenças [entre as juventudes das nações pesquisadas: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai] são muitas, mas marcadas pela realidade cultural e social de cada país”, analisou Patrícia, que é pesquisadora do Ibase. Para a socióloga, os resultados da pesquisa mostram “uma tendência da sociedade, e não de uma geração ou de outra”. Ela, no entanto, não desconsiderou as diferenças entre as gerações em cada nação.

A investigação apontou que a diferença mais marcante entre jovens e adultos dos seis países é com relação ao grau de escolaridade. Mais jovens que adultos alcançaram o Ensino Médio completo ou incompleto na Argentina (56% e 34%, respectivamente), no Uruguai (54% e 30%), no Chile (46% e 30%), na Bolívia (45% e 25%), no Brasil (43% e 16%) e no Paraguai (41% e 12%).

Com a pesquisa, o instituto pretende contribuir com a vigência e ampliação de direitos dos jovens sul-americanos no exercício da democracia. Patrícia Lanes avaliou que os resultados podem “dar elementos para que os grupos [de jovens] possam pensar seu contato com outros grupos”.

“Mais oportunidades de trabalho” foi a resposta mais dada à pergunta “o que é mais importante para os jovens?” Em segundo lugar, os entrevistados consideraram a importância de “estudar e ter um diploma universitário”.

Os resultados mostram, ainda, que os jovens brasileiros são os mais otimistas com relação ao futuro. “Como acreditam que estarão suas vidas dentro de 10 anos?”. Com exceção do Paraguai (81% e 84%), os jovens foram mais otimistas que os adultos no Brasil (83% e 79%), Uruguai (70% e 63%), Bolívia (66% e 61%), Chile (66% e 55%) e Argentina (61% e 56%). No Paraguai,

A pena de morte foi aprovada por 56% dos chilenos, 46% dos brasileiros, 45% dos argentinos, 44% dos uruguaios, 43% dos bolivianos e 30% dos paraguaios.

No Chile, 54% acham que “os jovens devem apenas estudar e não trabalhar”. Nos demais países, esse percentual cai para 43% (Uruguai), 41% (Argentina), 31% (Bolívia), 26% (Paraguai) e 24% (Brasil).

Para os brasileiros, paraguaios e uruguaios, o principal problema da juventude é a violência, enquanto que os chilenos, argentinos e bolivianos apontam como “problema número um” a educação de baixa qualidade.

Apenas 5% dos jovens chilenos e bolivianos, 4% dos brasileiros e argentinos, 3% dos uruguaios e 2,5% dos paraguaios apontaram essa participação como sendo o mais importante para eles.

“O governo conhece as dificuldades dos jovens, mas não faz nada a respeito”, é o que consideram 79% dos paraguaios, 74% dos argentinos, 69% dos brasileiros, 64% dos chilenos, 46% dos bolivianos e 45% dos uruguaios.

Participar de movimentos que buscam a transformação social é importante apenas para 5% dos jovens chilenos e bolivianos, 4% dos brasileiros e argentinos, 3% dos uruguaios e 2,5% dos paraguaios.

A falta de dinheiro para transporte e outros gastos foi apresentada como motivo que dificulta os estudos por 30% dos jovens argentinos, 39% dos chilenos, 54% dos paraguaios.

O questionário perguntou sobre grau de escolaridade, religião, uso da Internet, futuro, problemas e demandas dos jovens, percepções sobre juventude, políticas de governo, opiniões e valores sobre temas correntes e integração latino-americana.

A pesquisa quantitativa é a segunda das quatro etapas de uma investigação mais ampla do Ibase sobre a juventude dos seis países envolvidos. Na primeira fase, ainda em 2007, o instituto realizou grupos focais com jovens militantes e entrevistas com gestores públicos.

Na terceira, as instituições parceiras ajudaram o Ibase a aplicar seis grupos de diálogos com 40 jovens, um em cada país pesquisado. Já na quarta, 40 jovens dos seis países se uniram em grupos regionais para discutir direitos da juventude na América do Sul. O resultado de toda a pesquisa deve ser divulgado no final deste ano.

Veja o resultado da pesquisa quantitativa na íntegra:
http://www.ibase.br/userimages/Libro%20Sociedades%20Final1.pdf

FONTE: http://unisinos.br/blog/ihu/category/juventude/

JOC - JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA


O que é a JOC?
A JOC faz parte dos movimentos que aspiram a uma sociedade nova e a vão construindo. A JOC como movimento de jovens trabalhadores em ação, quer que estes possam realizar suas aspirações mais profundas, viver de acordo com a sua dignidade e construir uma nova sociedade.
A JOC é um movimento de, entre, por e para os jovens trabalhadores, uma organização democrática, dirigida e orientada pelos próprios jovens. É um movimento de formação pela ação.Desenvolve suas ações ali onde se encontram os jovens trabalhadores e considera como prioritária sua tarefa de educação.
É um movimento que cria comunidades nas quais os jovens trabalhadores podem partilhar todos os aspectos de sua vida :programar e revisar a ação a fim de transformar sua realidade
Com sua ação e suas reflexões, a JOC está presente e é ativa na Igreja. Utiliza a Revisão de Vida e Ação Operária como excluídas por esta minoria.
Na JOC, os jovens trabalhadores constróem sua própria história, valendo­se também das experiências anteriores. Ela evolui e aborda as novas necessidades dos jovens trabalhadores (as) em particular, da classe operária, dos oprimidos e excluídos. Ela analisa tudo isso e revisa periodicamente essa análise.

O objetivo fundamental da JOC é que todos os jovens trabalhadores:
*Descubram o sentido mais profundo de sua vida
*Vivam de acordo com sua dignidade pessoal e coletiva
*Que assumam a responsabilidade de encontrar soluções para os problemas que vivem a nível local, nacional e internacional.

Caracteristicas da JOC

Jovem
Operária
Cristã
Massa
Internacional
Autonomia (politica financeria e de organização)

Sáiba mais em: http://www.jocbrasil.com.br/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Religiões e Paz- UM DEBATE TEOLÓGICO

A visão/teologia necessária para tornar possível uma Aliança de Civilizações e de Religiões para o bem comum da humanidade e a vida no planeta

- As religiões são uma riqueza inestimável para a humanidade, porque têm um caráter transcendente e respiram uma presença divina: são expressão da necessidade de transcendência, da busca do sentido para a vida humana, da veneração do sagrado, da experiência espiritual e mística. Por meio de tudo isso, em suas múltiplas e inesgotáveis expressões, manifesta-se a presença desse Mistério que os povos invocaram nelas com diversos nomes.

- As religiões também são obras humanas, elaboradas pelos diversos povos com o melhor de si mesmos, mas, ao mesmo tempo, com suas limitações humanas, com suas perspectivas limitadas e seus próprios pecados de ambição, de poder, de etnocentrismo. Não devemos idolatrar as religiões, nem dar-lhes um poder ou uma credibilidade absoluta, mas sim assumi-las com uma benevolência responsável, crítica e compreensiva.

- As religiões também são obras culturais, com todas as características da cultura, que reflete a idiossincrasia peculiar de cada povo, sua identidade irrepetível, sua linguagem intraduzível, suas categorias próprias e incomensuráveis. E, ao mesmo tempo, são expressão da grandeza da alma humana, com idênticas e profundas necessidades em cada coração humano.

- Todas as religiões são verdadeiras enquanto pretender ser caminhos de realização da dimensão profunda do ser humano. E, ao mesmo tempo, têm algo de falsidade ou cometeram erros, enquanto pretenderam dominar as consciências e impôr-se aos povos por acreditarem-se superiores. Ou desprezaram as demais por acreditarem-se superiores.

- A Divindade saiu ao encontro de todos os povos, em muitas ocasiões e de múltiplas formas. Toda essa pluralidade, verdadeira biodiversidade religiosa, reflete a irrepreensível riqueza da profundidade espiritual humana. Ela deve ser valorizada, agradecida, protegida e conservada. A convivência respeitosa e fraterna das religiões entre si leva a um enriquecimento mútuo e a um melhor serviço à Humanidade, às qual, em definitivo, querem servir.

- As religiões devem assumir a Regra de ouro na qual praticamente todas elas coincidem: "Trata os demais como queres que os demais te tratem". Com essa Regra internamente assentida, as religiões devem se encher de ternura e de misericórdia para com toda a Humanidade, para depôr toda atitude de prepotência, domínio e divisão, e colaborar com todas as suas forças para construir uma Paz profunda e estável entre os seres humanos e a natureza, que atualmente corre um grave risco em sua estabilidade.

- Essa Regra de ouro deve ser aplicada igualmente ao resto da vida e da natureza neste planeta, não considerando-nos seus donos, nem agir irresponsavelmente como depredadores insensatos que destroem o próprio nicho biológico em que habitam. Somos fruto e parte dessa prodigiosa Natureza, da qual surgimos de dentro e de baixo. E, neste momento, em que já não cabe duvidar de que a nossa espécie está pondo em perigo iminente a sua própria continuidade e a da vida em geral, as religiões têm que se unir para unir também toda a Humanidade na maravilhosa e urgente missão de salvar o planeta e evitar a autoextinção na que nos colocamos.

- Depois de milênios de caminhar sozinhas, cada uma em seu vale, cantando louvores à Divindade, as religiões, que saíram agora de seu vale e se encontraram com as demais na planície da atual mundialização, devem se irmanar em um mesmo e multiforme canto de louvor e em uma sincera e irreversível aliança de civilizações e religiões em favor do planeta, da vida, do amor, da justiça e da paz.

Só com uma tal visão será possível caminhar à altura das exigências morais e espirituais desta hora. Não há nada mais urgente que as religiões possam oferecer hoje à Humanidade, para a Paz-Shalom-Shalam do mundo. A EATWOT assume como própria essa visão.

FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39091

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Neoliberalismo - a cara do capitalismo contemporâneo - e pós neoliberalismo

O capitalismo passou por várias fases na sua história. Como reação à crise de 1929, fechou-se o período de hegemonia liberal, sucedido por aquele do predomínio do modelo keynesiano ou regulador. A crise deste levou ao renascimento do liberalismo, sob nova roupagem que, por isso, se auto denominou de neoliberalismo.

Este impôs uma desregulamentação geral na economia, com o argumento de que a economia havia deixado de crescer pelo excesso de normas, que frearia a capacidade do capital de investir. Desregulamentar é privatizar, é abrir os mercados nacionais à economia mundial, é promover o Estado mínimo, diminuindo os investimentos em politicas sociais, em favor do mercado, é impor a precariedade nas relações de trabalho.

A desregulamentação levou a uma gigantesca transferência de capitais do setor produtivo ao especulativo porque, livre de travas, o capital se dirigiu para o setor onde tem mais lucros, com maios liquidez e menos tributação: o setor financeiro. Porque o capital não está feito para produzir, mas para acumular. Se pode acumular mais na especulação, se dirige para esse setor, que foi o que aconteceu em escala mundial.

O modelo neoliberal se tornou hegemônico em escala mundial, impondo as politicas de livre comércio, de Estados mínimos, de globalização do mercado de trabalho para os investimentos, entre outros aspectos. É uma nova fase do capitalismo, como foram as fases de hegemonia liberal e keynesiana. Não se pode dizer que seja a última, porque um sistema sempre encontra formas – mesmo que aprofundem suas contradições - se outro sistema não surge como alternativa, com a força correspondente para superá-lo.

Mas é uma fase difícil de ser superada, porque a desregulação tem muitas dificuldades para ser superada. Mesmo com a crise atual afetando diretamente os países do centro do capitalismo, provocada pela fata de regulação do sistema financeiro, ainda assim pouco ou quase nada foi feito para o controle do capital financeiro, justamente a origem da crise. Como já se disse: Obama salvou os bancos, achando que os bancos salvariam a economia dos EUA. Mas os bancos se salvaram às custas da economia norteamericana, que segue em crise.

É difícil para o capitalismo desembaraçar-se do neoliberalismo, etapa que marca o final de um ciclo desse sistema. A discussão que se coloca é de se o modelo chinês representa vida útil e inteligência mais além do neoliberalismo ou do capitalismo. Se sua via de mercado se vale do mercado para superar o capitalismo ou se o mercado o vincula de obrigatória e estreita ao capitalismo.

O certo é que ser de esquerda hoje é de lutar contra o neoliberalismo, não apenas resistindo a ele, mas sobretudo construindo alternativas a este modelo, allternativas que projetem para além do capitalismo. O neoliberalismo promove um brutal processo de mercantilização das coisas e das relações sociais. Tudo passa a ter preço, tudo pode ser compra e vendido, tudo é reduzido a mercadoria, em um processo que tem no shopping center sua utopia.

Nesse caso, lutar pela superação do neoliberalismo é desmercantilizar, restabelecer e generalizar os direitos como acesso a bens e serviços, ao invés da luta selvagem no mercado, de todos contra todos, para obtê-los às expensas dos outros. Generalizar a condição do cidadão às expensas da generalização do consumidor. Do sujeito de direitos e não do dono de poder aquisitivo.

Quanto mais se desmercantilizar, quanto mais se afirmar os direitos de todos, mais se estará criando esfera pública, às expensas da esfera mercantil (que eles chamam de privada). Essa pode ser a via de passagem do neoliberalismo como estágio do capitalismo à sua superação, a uma era pós-capitalista. Mas hoje o que nos une a todos é a luta por distintas formas de pós neoliberalismo - pela universailização dos direitos, pela extensão da cidadania em todas suas formas – politica, econômica, social, cultural -, pelo triunfo do Estado social contra o Estado mínimo, da esfera pública contra a esfera mercantil.

Emir Sander


fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=650

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

São Brás

O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!

Em nossa Comunidade a Bênção da Garganta acontecerá no próximo sábado às 16h e domingo às 9h nas Celebrações de costume. Às 10:30h do domingo, na comunidade de Santa Cruz haverão as festividades em honra a São Brás e Bênção com a Relíquia de São Paulo da Cruz. Todos estão convidados a partivipar.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

N.s. da Candelária ou da Luz

Nossa Senhora das Candeias A Virgem da Candelária ou Luz apareceu em uma praia na ilha de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha) em 1400. Os nativos guanches da ilha ficaram com medo dela e tentaram atacá-la, mas suas mãos ficaram paralisadas. A imagem foi guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou na América. É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.

A origem da devoção à Senhora das Candeias tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar ao Templo até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote, a fim de apresentar o seu sacríficio (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e assim purificar-se. Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever, e este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes dito: Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo. (Lucas, 2, 29-33).

Com base na festa da Apresentação de Jesus / Purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora das Candeias, cujas festas eram geralmente celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o fato.

A Virgem da Candelária ou Luz apareceu em uma praia na ilha de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha) em 1400. Os nativos guanches da ilha ficaram com medo dela e tentaram atacá-la, mas suas mãos ficaram paralisadas. A imagem foi guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou na América. É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.

Romaria dos Agricultores a Caravaggio


Todos os anos, no dia 2 de de fevereiro, é comemorada, especialmente pelos agicultures, a Romaria em Agradecimento pelas Colheitas, no Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio.
Esta festa é celebrada a mais de um século em agradecimento a Nossa Senhora por livrar os agricultores de perderem todas as suas produções devido a mais de 6 meses de seca. Conta-se que os fiéis dirigiram-se, a pé, até o Santuário pedindo chuvas e no meio da celebração elas se iniciaram e salvaram os aguicultores e suas famílias da caristia de produtos agrícola.Várias Celebrações ocorrerão durante o dia em Júbilo pela colheita farta, eis os horários: 8h, 10h, 15h, 17h e 18h30min.

NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES


Ainda não eram 6h e a igreja do Rosário, no centro da Capital, já estava quase lotada. Fiéis, que estavam à espera da procissão, aguardavam o inicio para irem até Navegantes rezando. Uma hora depois, a Brigada Militar isolou a entrada, pois não havia mais lugar.

O trajeto de seis quilômetros rumo ao santuário teve início antes das 8h. Remadores do Clube de Regatas de Porto Alegre se revezaram durante as duas horas e meia de caminhada para levar o andor, de quase 300 quilos.

Mais de 60 mil pessoas participaram do percurso, segundo estimativa da Brigada Militar. A fé em Navegantes é tanta que há pedidos de todos os tipo. Pés descalços e roupas de anjo não faltaram entre as promessas.

A chegada no pátio do santuário ocorreu por volta das 10h20min. E mais pessoas se juntaram à festa. Segundo a BM, o número, até o começo da tarde, já havia ultrapassado os 100 mil participantes.

Ao chegar na paróquia de Navegantes, a imagem foi recepcionada com fogos de artifício e aplausos dos participantes. O arcebispo metropolitano Dom Dadeus Grings celebrou uma missa campal. A festa continuou com um almoço e bênçãos dentro da igreja. A imagem ficará até às 19h do lado de fora, depois será entronizada ao altar da igreja. A previsão é de que os festejos sigam na praça e nos salões de festa da paróquia até as 23h.

Nossa Senhora dos Navegantes também é celebrada por outras Religiões como o Candomblé. Ela é cultuada sob o nome de Iemanjá. Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.

Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.

Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta— Jorge Amado