Origem da Romaria:
Ela tem sua origem na defesa dos povos indígenas. Começou como um instrumento de mobilização de massas, de fortalecimento de uma mística de luta e resistência dos povos excluídos. Ao longo de sua existência sempre abordou temas relacionados com as questões da terra, defendendo os excluídos e empobrecidos.
Festa dos pequenos:
A Romaria da Terra é um momento de crescimento e profetismo. É um ato religioso que, a partir da fé e da religiosidade, questiona as contradições da sociedade e aponta, profeticamente, onde está o desrespeito com a vida que é obra de Deus.
É uma celebração que trás presente a expressão de fé dos cristãos afetiva e efetivamente comprometidos com a transformação da sociedade. Ela procura unir a dor, as lutas e esperanças do povo da terra, com a força da fé cristã e a experiência de peregrinação do povo na Bíblia, presentes na tradição popular brasileira.
Pelo seu caráter itinerante e sua longa tradição histórica, a Romaria da Terra tem se referenciado como uma das maiores celebrações de massa no solo gaúcho. Faz parte da cultura religiosa dos cristãos ligados a terra.
Todos os cristãos e cristãs comprometidos com a vida estão convidados a participar:
ORAÇÃO DA 34ª ROMARIA DA TERRA
Senhor, fazei de nós cuidadores de tua Criação.
Onde tantos vivem o egoísmo, que nós pratiquemos a solidariedade.
Onde tantos semeiam o ódio, que nós plantemos o amor.
Onde tantos buscam o ter, que nós busquemos o ser.
Onde tantos destroem a natureza, que nós cuidemos da vida.
Onde tantos poluem, que nós saibamos reciclar.
Onde tantos desperdiçam, que nós saibamos partilhar.
Onde tantos perderam a esperança, que nós sejamos luz.
Deus da vida, Senhor do Céu e da Terra, fazei de nós instrumentos do vosso Reino.
Que do clamor da terra brote a esperança da vida.
Vida que nos leve a construir uma nova sociedade,
Sem exclusões, onde a terra seja partilhada, cultivada, cuidada, amada.
Pois só assim a humanidade terá salvação.
Amém, Axé, Awere, Aleluia.
Se você quer participar da Romaria da Terra que acontecerá no dia 8 de março de 2011, em Candióta, entre em contato com a secretaria da paróquia, no horário de atendimento, até o dia 15 de fevereiro. A viagem terá um custo de R$60,00 e está sendo programada em parceria com a Paróquia São Roque de Bento Gonçalves.
Bem Vindo a um pedacinho do céu!
Pinto Bandeira é uma cidade hospitaleira, berço do primeiro Santuario Mariano do Rio Grande do Sul. Conhecida por produzir inúmeras frutas como pêssego, kiwi, ameixa... e uva, com a qual se fabrica o melhor Vinho de Montanha. A tradição Italiana convive em harmonia com os descendentes de outras etnias que pra cá migraram em busca da tão sonhada "cucagna" a Terra aonde jorra o leite e o mel.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
AVISOS IMPORTANTES
Na segunda-feira, dia 07/02 às 18H haverá MISSA VOTIVA no Santuário e bênção com a RELÍQUIA DE SÃO PAULO DA CRUZ.
No domingo, dia 13/02 às 10h30min acontecerá a FESTA NA GRUTA NOSSA SENHORA DE LOURDES na comunidade de SÃO MARCOS com bênção com a RELÍQUIA DE SÃO PAULO DA CRUZ, todos estão convidados a participar, principalmente as comunidades de SÃO MARCOS e N. S. DO ROSÁRIO -5ª SEÇÃO.
No domingo, dia 13/02 às 10h30min acontecerá a FESTA NA GRUTA NOSSA SENHORA DE LOURDES na comunidade de SÃO MARCOS com bênção com a RELÍQUIA DE SÃO PAULO DA CRUZ, todos estão convidados a participar, principalmente as comunidades de SÃO MARCOS e N. S. DO ROSÁRIO -5ª SEÇÃO.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
‘Licença Específica’: Governo atropela legislação e tenta impor Belo Monte ‘goela abaixo’
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem a público manifestar repúdio e indignação diante da emissão da "Licença de Instalação Específica” relativa à Usina Hidrelétrica Belo Monte.
Fruto de inequívoco e sistemático processo de pressão política, do governo e de grupos econômicos envolvidos na construção da usina, sobre setores técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), este ato administrativo constitui-se num verdadeiro atentado à legislação brasileira.
A figura da "Licença Específica” simplesmente inexiste no aparato jurídico brasileiro. No entanto, a mesma vem sendo consumada "de fato” como uma prática recorrente do governo federal nestes últimos anos.
O Cimi entende que o Poder Judiciário não deve manter-se alheio frente a essa prática do Executivo. Com a emissão dessa "Licença” sem amparo legal, aprofunda-se a necessidade e a urgência do julgamento de todas as ações judiciais que questionam a legalidade do procedimento administrativo estabelecido para "liberar” a construção da UHE Belo Monte.
Reafirmamos nossa confiança no Poder Judiciário brasileiro e entendemos que é urgente a sua manifestação e tomada de decisões no presente caso, considerando as arbitrariedades e ilegalidades perpetradas e implementadas pelo Poder Executivo do nosso país.
Depois de mais de duas décadas em que o governo militar impôs a absurda construção da hidrelétrica de Balbina, reconhecidamente um "monumento à insanidade”, o atual governo utiliza-se da mesma lógica destruidora e assassina no caso da UHE Belo Monte.
Manifestamos solidariedade a todos os povos e comunidades que se contrapõe historicamente à construção de Belo Monte e reiteramos o compromisso e o apoio às suas lutas na defesa de seus direitos.
Conselho Indigenista Missionário
Brasília, 27 de janeiro de 2011
Fruto de inequívoco e sistemático processo de pressão política, do governo e de grupos econômicos envolvidos na construção da usina, sobre setores técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), este ato administrativo constitui-se num verdadeiro atentado à legislação brasileira.
A figura da "Licença Específica” simplesmente inexiste no aparato jurídico brasileiro. No entanto, a mesma vem sendo consumada "de fato” como uma prática recorrente do governo federal nestes últimos anos.
O Cimi entende que o Poder Judiciário não deve manter-se alheio frente a essa prática do Executivo. Com a emissão dessa "Licença” sem amparo legal, aprofunda-se a necessidade e a urgência do julgamento de todas as ações judiciais que questionam a legalidade do procedimento administrativo estabelecido para "liberar” a construção da UHE Belo Monte.
Reafirmamos nossa confiança no Poder Judiciário brasileiro e entendemos que é urgente a sua manifestação e tomada de decisões no presente caso, considerando as arbitrariedades e ilegalidades perpetradas e implementadas pelo Poder Executivo do nosso país.
Depois de mais de duas décadas em que o governo militar impôs a absurda construção da hidrelétrica de Balbina, reconhecidamente um "monumento à insanidade”, o atual governo utiliza-se da mesma lógica destruidora e assassina no caso da UHE Belo Monte.
Manifestamos solidariedade a todos os povos e comunidades que se contrapõe historicamente à construção de Belo Monte e reiteramos o compromisso e o apoio às suas lutas na defesa de seus direitos.
Conselho Indigenista Missionário
Brasília, 27 de janeiro de 2011
Chuvas no Rio de Janeiro. O que podemos aprender com isso? Entrevista especial com João Whitaker
Mais de 800 pessoas mortas e outras tantas desaparecidas. Este é o saldo de mais uma tragédia em decorrência das chuvas extremas de verão. Um evento que vem se tornando uma rotina nos últimos anos, dado os casos de Blumenau, Niterói, Angra dos Reis e Campos dos Jordão. Todas estas cidades poderiam ter nos deixado uma lição, mas não foi isso que aconteceu. “Esta tragédia foi anunciada, pois acontece esse tipo de evento todos os anos em diversos lugares com as mesmas características. O que não é anunciado é onde elas vão ocorrer”, explica o urbanista João Whitaker na entrevista que concedeu à IHU On-Line por telefone. “É possível realizar ações de revegetação, de contenção, obras de drenagem, que permitam a ocupação em áreas de encostas. O problema no Brasil é que a urbanização desses locais ocorre sem uma política eficaz de controle da ocupação do território. No Brasil a política de expansão urbana se dá marcada por liberalidades”, apontou. Confira a entrevista na íntegra no site do IHU.
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=40247
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=40247
AVISOS IMPORTANTES
*No sábado, dia 29 de janeiro, na missa das 16h haverá a bênção com apresentação da relíquia de São Paulo da Cruz. Após acontecerá a reunião com todos os inscritos para a peregrinação a Aparecida do Norte para as comemorações do Centenário sa presença Passionista no Brasil.
*Domingo, dia 30, às 10h, haverá missa na Comunidade N.S. do Carmo com bênção com a Relíquia de São Paulo da Cruz. Todas as comunidades estão convidadas para participar desta celebração especialmente as Comunidades de N. S. da Misericórdia e São Pedro.
*No dia 02 de fevereiro, quarta-feira, às 20h e 30min, acontecerá a missa na comunidade de São Gabriel com a Bênção da relíquia de São Paulo da Cruz, todos estão convidados, especialmente a comunidade Anunciata.
*No sábado, dia 05 de fevereiro e no domingo dia 06, na Igreja Matriz serão realizadas as celebrações de bênção das velas e da garganta.
*Domingo, dia 30, às 10h, haverá missa na Comunidade N.S. do Carmo com bênção com a Relíquia de São Paulo da Cruz. Todas as comunidades estão convidadas para participar desta celebração especialmente as Comunidades de N. S. da Misericórdia e São Pedro.
*No dia 02 de fevereiro, quarta-feira, às 20h e 30min, acontecerá a missa na comunidade de São Gabriel com a Bênção da relíquia de São Paulo da Cruz, todos estão convidados, especialmente a comunidade Anunciata.
*No sábado, dia 05 de fevereiro e no domingo dia 06, na Igreja Matriz serão realizadas as celebrações de bênção das velas e da garganta.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Novena de Nossa Senhora do Caravagio
No dia 27 de Janeiro, nossa Paróquia, esta convidada a participar da Novena em Honra a Nossa Senhora do Caravagio com o tema: Virgem das Virgens Sois mãe da Igreja! Haverá transporte saindo da Sede às 18:45. Para usufruir do transporte é necessário inscrever-se na secretaria paroquial de terça a sexta das 13:30h às 18h, aos sábados das 14h às 18h. Ou pelo fone 54- 3468-0000. O valor será dividido entre os passageiros. Participe, todos e todas estão convidaos a participar dos louvores a Mãe sob o título de mãe do Caravagio.
20 de janeiro: dia de São Sebastião
Vários eventos religiosos marcam nesta quinta-feira o dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 30 mil pessoas participaram da missa solene celebrada pelo arcebispo Dom Orani Tempesta, por volta das 9h na Paróquia de São Sebastião local onde está a imagem do santo e o marco comemorativo da fundação da cidade.
Um pouco de história...
São Sebastião (França, 256 d.C. — 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.
Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião.
Oração a São Sebastião
Glorioso mártir São Sebastião, soldado de Cristo e exemplo de cristão, hoje vimos pedir a vossa intercessão junto ao trono do Senhor Jesus, nosso Salvador, por Quem destes a vida. Vós que vivestes a fé e perseverastes até o fim, pedi a Jesus por nós para que sejamos testemunhas do amor de Deus. Vós que esperastes com firmeza nas palavras de Jesus, pedi-Lhe por nós, para que aumente a nossa esperança na ressurreição. Vós que vivestes a caridade para com os irmãos, pedi a Jesus para que aumente o nosso amor para com todos. Enfim, glorioso mártir São Sebastião, protegei-nos contra a peste,a fome e a guerra; defendei as nossas plantações e os nossos rebanhos, que são dons de Deus para o nosso bem e para o bem de todos. E defendei-nos do pecado, que é o maior de todos os males. Assim seja.
Um pouco de história...
São Sebastião (França, 256 d.C. — 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.
Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião.
Oração a São Sebastião
Glorioso mártir São Sebastião, soldado de Cristo e exemplo de cristão, hoje vimos pedir a vossa intercessão junto ao trono do Senhor Jesus, nosso Salvador, por Quem destes a vida. Vós que vivestes a fé e perseverastes até o fim, pedi a Jesus por nós para que sejamos testemunhas do amor de Deus. Vós que esperastes com firmeza nas palavras de Jesus, pedi-Lhe por nós, para que aumente a nossa esperança na ressurreição. Vós que vivestes a caridade para com os irmãos, pedi a Jesus para que aumente o nosso amor para com todos. Enfim, glorioso mártir São Sebastião, protegei-nos contra a peste,a fome e a guerra; defendei as nossas plantações e os nossos rebanhos, que são dons de Deus para o nosso bem e para o bem de todos. E defendei-nos do pecado, que é o maior de todos os males. Assim seja.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
capitalismo: UM POUCO MAIS SOBRE...
A CRISE CAPITALISTA TAMBÉM É UMA CRISE DE URBANIZAÇÃO Entrevista com David Harvey. Enquanto alguns especialistas se esforçam em mostrar que a crise atual é uma crise das hipotecas subprimes ou a explosão de um capitalismo que se financeirizou, David Harvey prefere falar de “crises urbanas”, provocadas por uma febre da construção “não importa de que”. Autor de Breve história do neoliberalismo, Harvey não só acusa à desregulação do setor financeiro como um dos fatores que levaram ao descalabro atual, como adverte que a supremacia do capital concentrado sobre as decisões políticas seguirá sendo um impedimento para sair da crise. Em sua passagem por Buenos Aires, convidado pelo Cemop, o geógrafo britânico dialogou com Cash sobre as transformações do mercado imobiliário nas últimas décadas, a orientação que teve a inversão em infraestrutura e a conseqüente “acumulação por espoliação”. Frente a um modelo que não é sustentável, Harvey propôs pensar “um novo tipo de urbanização”.
A entrevista é de Natalia Aruguete e publicada no jornal Pagina/12, 16-01-2011. A tradução é do Blog Boca do Mangue. Não deixe de acessar a página ihu on-line e conferir esta reveladora entrevista na íntegra. Copie o código a baixo e cole no seu navegador.
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=40040
A entrevista é de Natalia Aruguete e publicada no jornal Pagina/12, 16-01-2011. A tradução é do Blog Boca do Mangue. Não deixe de acessar a página ihu on-line e conferir esta reveladora entrevista na íntegra. Copie o código a baixo e cole no seu navegador.
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=40040
VOTOS DA CONGREGAÇÃO PASSIONISTA
INICIO DO NOVICIADO PASSIONISTA 2011
Assista ao vídeo do Retiro e abertura do Noviciado Passionista de 2011 pertencente à Configuração Jesus Crucificado da Comunidade Getsêmani de Ponta Grossa no PR.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
COLABORE COM A CAMPANHA SOS SUDESTE
Assim como no Rio, as chuvas castigam toda a Região Sudeste. De acordo com a Defesa Civil, mais de 1 milhão de pessoas já estão afetadas pelos temporais. Inundações, enchentes, deslizamentos, mortes e desabrigo atingem também municípios inteiros nos Estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Diante desse cenário, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, atendendo à sua missão, lançaram hoje (13) uma campanha nacional de emergência. A SOS Sudeste visa a mobilizar ajuda para a população da Região Sudeste afetada pelas chuvas.
A solidariedade poderá vir em forma de recursos financeiros e deverá ser depositada na conta da Caixa Econômica Federal (CEF) – Agência 1041 – OP. 003 – Conta Corrente 1490-8; ou na do Banco do Brasil – Agência 3475-4 – Conta Corrente 32.000-5.
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16.
A solidariedade poderá vir em forma de recursos financeiros e deverá ser depositada na conta da Caixa Econômica Federal (CEF) – Agência 1041 – OP. 003 – Conta Corrente 1490-8; ou na do Banco do Brasil – Agência 3475-4 – Conta Corrente 32.000-5.
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Dom Paulo Evaristo Arns
Prestes a completar duas semanas de UTI dom Paulo Evaristo Arns, 89, apresenta "significativa melhora" em seu quadro de saúde, segundo boletim médico do hospital Santa Catarina, em São Paulo. Arcebispo emérito de São Paulo, ele se submeteu a uma cirurgia de emergência no dia 1º para extrair a vesícula biliar. Nesse dia, ele havia se internado às pressas no hospital após sentir dores e desconforto na região abdominal. O quadro de dom Evaristo está estável, mas não há previsão para sair da UTI. Ele está com quadro infeccioso no pulmão, que emergiu no pós-operatório, sob controle.
HISTÓRICO
Dom Evaristo é irmão de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e morta no terremoto do Haiti, há um ano. Nos anos 60 e 70, foi um defensores da Teologia da Libertação, corrente católica que vê a igreja a serviço da transformação social. De caráter progressista, esse grupo se aliou, por vezes, a setores da sociedade que combateram a ditadura militar.
O religioso dirigiu a arquidiocese paulistana por quase três décadas, entre novembro de 70 e maio de 98.
Peçamos, em nossas orações, que por intermédio da Mãe do Rosário Dom Evaristo retorne as suas atividades normais e possa continuar trabalhando na construção do Reino que o Senhor preparou para nós.
Haiti. Um ano depois. Missão sob novo molde.
"Diante da catástrofe, a operação de paz deve ter outro perfil e o Haiti não pode continuar sendo percebido com a indiferença do passado e os erros do presente", escreve Ricardo Seitenfus, professor universitário e ex-representante da Organização dos Estados Americanos - OEA - no Haiti (2009-2010), em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 12-01-2011.
Segundo ele, "Estados membros da ONU que colocaram à disposição apenas 25% do total dos recursos necessários para luta contra a epidemia de cólera".
Eis o artigo.
Concentrado num raio de 100 quilômetros, o terremoto que atingiu a zona metropolitana de Porto Príncipe e cidades circunvizinhas, embora não sendo um dos mais violentos (7,3 na escala Richter) provocou a morte de 250 mil pessoas, feriu outras tantas, jogou às ruas e praças 1,5 milhão de desabrigados e fez ruir também os projetos de saída da crise que a sociedade internacional elaborava para o Haiti desde o segundo semestre de 2009.
Miséria generalizada, construções que não estavam preparadas para resistir a terremotos e um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano - fizeram com que a tragédia alcançasse níveis de hecatombe, desnudando uma sociedade culturalmente rica, politicamente complexa, historicamente única e na qual a maioria de seus integrantes vive em condições subumanas.
O terremoto foi errático (não linear), democrático (atingiu a todos indiscriminadamente) e ideológico, pois fez ruir a quase totalidade dos edifícios do pensar e do saber (escolas, universidades, ministérios, Parlamento, palácios presidencial e da Justiça, igrejas).
Embora natural, o terremoto ceifou tantas vidas e alcançou tal índice de destruição em razão da miséria. Como se isso não bastasse, uma epidemia de cólera, que ainda não está sob controle, abateu-se sobre o país, infectando 200 mil pessoas e cobrando 4 mil vidas. A partir deste rosário de dramas e dores sem fim, mais do que legítimo, é imperioso indagar sobre eventuais mudanças do atual mandato da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas é encarregado da manutenção da paz e segurança internacionais (Capítulo 7.º da Carta de São Francisco). Em razão da instabilidade política haitiana, foi enviada ao país em meados de 2004 uma operação de paz nos moldes tradicionais da ONU.
Apesar da mudança de natureza e de grau do desafio haitiano, o Conselho de Segurança reforçou a presença militar em fevereiro e renovou o mandato da Minustah sem mudanças significativas em outubro. Paralelamente, a sociedade internacional prometeu disponibilizar US$ 11 bilhões para a reconstrução do Haiti (conferencia de Nova York de 31 de março de 2010).
Contudo, raros foram os recursos disponibilizados e nem sequer o trabalho sério de remoção dos escombros teve seu início. Com relação ao combate à epidemia do cólera, a porta-voz da Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), Elisabeth Byrs, definiu como "vergonhosa" a atitude dos Estados membros da ONU que colocaram à disposição apenas 25% do total dos recursos necessários para luta contra a epidemia de cólera.
Com consequência, houve um aumento da velocidade de propagação da doença, que passou de 1 infectado a cada 38 segundos em dezembro para 1 infectado a cada 18 segundos em janeiro. Diante da catástrofe humanitária provocada pelo terremoto, adicionada a urgência sanitária, é possível racionalmente (e moralmente) prosseguir com uma operação de paz nos moldes definidos em 2004?
Sem as mínimas condições de vida, lutando diariamente pela simples sobrevivência, a maioria do povo haitiano não se cansará desta missão de "paz", que não pode outra que a "paz dos cemitérios"? O Haiti encontra-se à margem do sistema e das preocupações internacionais e ao, mesmo tempo, reúne de maneira concentrada e dramática os desafios do diálogo e da cooperação internacionais.
Para nós, a solução dos problemas do Haiti deveria, em primeiro lugar, pertencer aos próprios haitianos. Em segundo, deveria ser uma questão de honra para o continente. O Haiti não pode continuar sendo percebido com a indiferença do passado e os erros e omissões do presente. A responsabilidade brasileira é incontornável.
Propusemo-nos a tornar multifacetadas as operações paz. Jamais nos investimos no exterior como o fazemos no Haiti. Será esse esforço suficiente? A atual crise eleitoral haitiana parece indicar o contrário. Abre-se o caminho para todo tipo de solução. Nada seria mais contraproducente do que alijar os haitianos dos destinos de seu próprio país. Nada seria pior para a imagem do Brasil no mundo do que se fôssemos coniventes com essa eventualidade.
FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39824
Segundo ele, "Estados membros da ONU que colocaram à disposição apenas 25% do total dos recursos necessários para luta contra a epidemia de cólera".
Eis o artigo.
Concentrado num raio de 100 quilômetros, o terremoto que atingiu a zona metropolitana de Porto Príncipe e cidades circunvizinhas, embora não sendo um dos mais violentos (7,3 na escala Richter) provocou a morte de 250 mil pessoas, feriu outras tantas, jogou às ruas e praças 1,5 milhão de desabrigados e fez ruir também os projetos de saída da crise que a sociedade internacional elaborava para o Haiti desde o segundo semestre de 2009.
Miséria generalizada, construções que não estavam preparadas para resistir a terremotos e um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano - fizeram com que a tragédia alcançasse níveis de hecatombe, desnudando uma sociedade culturalmente rica, politicamente complexa, historicamente única e na qual a maioria de seus integrantes vive em condições subumanas.
O terremoto foi errático (não linear), democrático (atingiu a todos indiscriminadamente) e ideológico, pois fez ruir a quase totalidade dos edifícios do pensar e do saber (escolas, universidades, ministérios, Parlamento, palácios presidencial e da Justiça, igrejas).
Embora natural, o terremoto ceifou tantas vidas e alcançou tal índice de destruição em razão da miséria. Como se isso não bastasse, uma epidemia de cólera, que ainda não está sob controle, abateu-se sobre o país, infectando 200 mil pessoas e cobrando 4 mil vidas. A partir deste rosário de dramas e dores sem fim, mais do que legítimo, é imperioso indagar sobre eventuais mudanças do atual mandato da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas é encarregado da manutenção da paz e segurança internacionais (Capítulo 7.º da Carta de São Francisco). Em razão da instabilidade política haitiana, foi enviada ao país em meados de 2004 uma operação de paz nos moldes tradicionais da ONU.
Apesar da mudança de natureza e de grau do desafio haitiano, o Conselho de Segurança reforçou a presença militar em fevereiro e renovou o mandato da Minustah sem mudanças significativas em outubro. Paralelamente, a sociedade internacional prometeu disponibilizar US$ 11 bilhões para a reconstrução do Haiti (conferencia de Nova York de 31 de março de 2010).
Contudo, raros foram os recursos disponibilizados e nem sequer o trabalho sério de remoção dos escombros teve seu início. Com relação ao combate à epidemia do cólera, a porta-voz da Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), Elisabeth Byrs, definiu como "vergonhosa" a atitude dos Estados membros da ONU que colocaram à disposição apenas 25% do total dos recursos necessários para luta contra a epidemia de cólera.
Com consequência, houve um aumento da velocidade de propagação da doença, que passou de 1 infectado a cada 38 segundos em dezembro para 1 infectado a cada 18 segundos em janeiro. Diante da catástrofe humanitária provocada pelo terremoto, adicionada a urgência sanitária, é possível racionalmente (e moralmente) prosseguir com uma operação de paz nos moldes definidos em 2004?
Sem as mínimas condições de vida, lutando diariamente pela simples sobrevivência, a maioria do povo haitiano não se cansará desta missão de "paz", que não pode outra que a "paz dos cemitérios"? O Haiti encontra-se à margem do sistema e das preocupações internacionais e ao, mesmo tempo, reúne de maneira concentrada e dramática os desafios do diálogo e da cooperação internacionais.
Para nós, a solução dos problemas do Haiti deveria, em primeiro lugar, pertencer aos próprios haitianos. Em segundo, deveria ser uma questão de honra para o continente. O Haiti não pode continuar sendo percebido com a indiferença do passado e os erros e omissões do presente. A responsabilidade brasileira é incontornável.
Propusemo-nos a tornar multifacetadas as operações paz. Jamais nos investimos no exterior como o fazemos no Haiti. Será esse esforço suficiente? A atual crise eleitoral haitiana parece indicar o contrário. Abre-se o caminho para todo tipo de solução. Nada seria mais contraproducente do que alijar os haitianos dos destinos de seu próprio país. Nada seria pior para a imagem do Brasil no mundo do que se fôssemos coniventes com essa eventualidade.
FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39824
MÁRTIRES DOS POBRES: MARGARIDA ALVES
Nascida na Paraíba, em 1933, Margarida foi a primeira mulher a ocupar a presidência de um sindicato no Estado, o dos Trabalhadores Rurais. Em sua gestão de mais de 12 anos, moveu mais de 600 ações trabalhistas contra usineiros e senhores de engenhos da região. Em 1983, foi morta por pistoleiros em sua própria casa, com um tiro no rosto, na frente de seu filho de apenas 10 anos. O principal acusado do assassinato, o fazendeiro José Buarque Gusmão Neto, foi absolvido. Como forma de protesto, diversas entidades organizam anualmente a Marcha das Margaridas, que acontece todo mês de agosto. Margarida Alves - o símbolo de uma categoria. A impunidade continua após 27 anos de seu assassinato
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
MÁRTIRES DOS POBRES: TURÍBIO DE MONGREVO
Espanhol, foi o segundo arcebispo de Lima, no Peru, tendo vivido de 1538 a 1606. Sua arquidiocese abrangia territórios dos atuais Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Chile e Argentina. Durante 16 anos, foi ao encontro dos índios, falando sua própria língua. Agrupava-os em torno da igreja, convivendo com eles em uma vida de trabalho e em família. Realizou mais de 5 milhões de batismos e 800 mil confirmações, dentre elas a de Santa Rosa de Lima. Morreu em uma de suas inúmeras viagens missionárias ao povoado de Santa (ou Saña), em 1606. Foi canonizado em 1726. É o padroeiro do Peru.
PROFISSÃO PERPÉTUA
"Ó Senhor, vosso amor e bondade são para sempre: completai em mim a obra começada."
No dia 9 de janeiro o Ir. Vítor Hugo Lourenço, CP fez a sua Profissão Perpétua no Centro de Espiritualidade Passionista de Ponta Grossa PR. Vítor Hugo esteve presente na última missão que aconteceu em nossa comunidade.
Peçamos a Deus, através de nossas orações, que Ele ilumine este querido sacerdote em sua nova missão.
Agradecemos também a todas as pessoas que participaram ,ou, doaram seu tempo trabalhando, no jantar beneficente para o Sr. Pedro Pichler, que aconteceu no dia 8 de janeiro no salão paroquial. Amar o próximo como a si mesmo foi o maior ensinamento que Jesus nos deixou, parabenizamos a todos da comunidade que se envolveram.
No dia 9 de janeiro o Ir. Vítor Hugo Lourenço, CP fez a sua Profissão Perpétua no Centro de Espiritualidade Passionista de Ponta Grossa PR. Vítor Hugo esteve presente na última missão que aconteceu em nossa comunidade.
Peçamos a Deus, através de nossas orações, que Ele ilumine este querido sacerdote em sua nova missão.
Agradecemos também a todas as pessoas que participaram ,ou, doaram seu tempo trabalhando, no jantar beneficente para o Sr. Pedro Pichler, que aconteceu no dia 8 de janeiro no salão paroquial. Amar o próximo como a si mesmo foi o maior ensinamento que Jesus nos deixou, parabenizamos a todos da comunidade que se envolveram.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
ESPAÇO DAS COMUNIDADES: COMUNIDADE SÃO PEDRO
Mensagem enviada pela equipe administrativa e comunidade São Pedro com todo carinho para os leitores do blog:
Senhor Deus, Todo Poderoso, nós Te pedimos nesta hora, pela intercessão do todos os santos que se guiaram pelo exemplo de Cristo, que nos conceda a Luz para perceber o Caminho; a Verdade, para trilhá-lo; a Vida para percorrê-lo na Tua graça e nos Teus ensinamentos.
Digna-Te, Senhor da Bondade, a nos fazer companhia nesta noite de paz na terra entre os homens de boa vontade, para que possamos, na reflexão provocada pela Tua presença, entendermos melhor o destino que nos reservas e tudo aquilo que esperas de nós.
Nós Te bendizemos nesta noite. Te louvaremos e Te honramos, assim como a Teu dileto Filho e nosso Irmão, Jesus Cristo, que por nós se submeteu ao suplício, deixando-nos o exemplo e a lição sublime da Ressurreição.
Envolva-nos, Senhor, no manto sereno da Tua proteção, para que possamos, por mais um ano, louvar-Te aqui na terra, da mesma forma como o coro de Anjos Te louva no Paraíso.
*ESCREVA VOCÊ TAMBÉM UMA MENSAGEM PARA OS LEITORES DO BLOG. BASTA ENVIAR PARA O EMAIL paroquiapb@gmail.com
Senhor Deus, Todo Poderoso, nós Te pedimos nesta hora, pela intercessão do todos os santos que se guiaram pelo exemplo de Cristo, que nos conceda a Luz para perceber o Caminho; a Verdade, para trilhá-lo; a Vida para percorrê-lo na Tua graça e nos Teus ensinamentos.
Digna-Te, Senhor da Bondade, a nos fazer companhia nesta noite de paz na terra entre os homens de boa vontade, para que possamos, na reflexão provocada pela Tua presença, entendermos melhor o destino que nos reservas e tudo aquilo que esperas de nós.
Nós Te bendizemos nesta noite. Te louvaremos e Te honramos, assim como a Teu dileto Filho e nosso Irmão, Jesus Cristo, que por nós se submeteu ao suplício, deixando-nos o exemplo e a lição sublime da Ressurreição.
Envolva-nos, Senhor, no manto sereno da Tua proteção, para que possamos, por mais um ano, louvar-Te aqui na terra, da mesma forma como o coro de Anjos Te louva no Paraíso.
*ESCREVA VOCÊ TAMBÉM UMA MENSAGEM PARA OS LEITORES DO BLOG. BASTA ENVIAR PARA O EMAIL paroquiapb@gmail.com
sábado, 8 de janeiro de 2011
Capitalismo: o que é isso? Por Emir Sader
As duas referências mais importantes para a compreensão do mundo contemporâneo são o capitalismo e o imperialismo.
A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializa-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração.
Para que fosse possível, o capitalismo precisou que os meios de produção – na sua origem, basicamente a terra – e a força de trabalho, pudessem sem compradas e vendidas. Daí a luta inicial pela transformação da terra em mercadoria, livrando-a do tipo de propriedade feudal. E o fim da escravidão, para que a força de trabalho pudesse ser comprada. Foram essas condições iniciais – junto com a exploração das colônias – que constituíram o chamado processo de acumulação originaria do capitalismo, que gerou as condições que tornaram possível sua existência e sua multiplicação a partir do processo de acumulação de capital.
O capitalismo busca a produção e a comercialização de riquezas orientada pelo lucro e não pela necessidade das pessoas. Isto é, o capitalista dirige seus investimentos não conforme o que as pessoas precisam, o que falta na sociedade, mas pela busca do que dá mais lucro.
O capitalista remunera o trabalhador pelo que ele precisa para sobreviver – o mínimo indispensável à sobrevivência -, mas retira da sua força de trabalho o que ele consegue, isto é, conforme sua produtividade, que não está relacionada com o salário pago, que atende àquele critério da reprodução simples da força de trabalho, para que o trabalhador continue em condições de produzir riqueza para o capitalista. Vai se acumulando assim um montante de riquezas não remuneradas pelo capitalista ao trabalhador – que Marx chama de mais valia ou mais valor – e que vai permitindo ao capitalista acumular riquezas – sob a forma de dinheiro ou de terras ou de fábricas ou sob outra forma que lhe permite acumular cada vez mais capital -, enquanto o trabalhador – que produz todas as riquezas que existem – apenas sobrevive.
O capitalista acumula riqueza pelo que o trabalhador produz e não é remunerado. Ela vem por tanto do gasto no pagamento de salários, que traz embutida a mais valia. Mas o capitalista, para produzir riquezas, tem que investir também em outros itens, como fábricas, máquinas, tecnologia entre outros. Este gasto tende a aumentar cada vez mais proporcionalmente ao que ele gasta em salários, pelo peso que as máquinas e tecnologias vão adquirindo cada vez mais, até para poder produzir em escala cada vez mais ampla e diminuir relativamente o custo de cada produto. Assim, o capitalista ganha na massa de produtos, porque em cada mercadoria produzida há sempre proporcionalmente menos peso da força de trabalho e, por tanto, da mais valia - que é o que lhe permite acumular capital.
Por isso o capitalista está sempre buscando ampliar sua produção, para ganhar na competição, pela escala de produção e porque ganha na massa de mercadorias produzidas. Dai vem o caráter sempre expansivo do capitalismo, seu dinamismo, mobilizado pela busca incessante de lucros.
Mas essa tendência expansiva do capitalismo não é linear, porque o que é produzido precisa ser consumido para que o capitalista receba mais dinheiro e possa reinvestir uma parte, consumir outra, e dar sequencia ao processo de acumulação de capital. Porém, como remunera os trabalhadores pelo mínimo indispensável à sobrevivência, a produção tende a expandir-se mais do que a capacidade de consumo da sociedade – concentrada nas camadas mais ricas, insuficiente para dar conta do ritmo de expansão da produção.
Por isso o capitalismo tem nas crises – de superprodução ou de subconsumo, como se queira chamá-las – um mecanismo essencial. O desequilíbrio entre a oferta e a procura é a expressão, na superfície, das contradições profundas do capitalismo, da sua incapacidade de gerar demanda correspondente à expansão da oferta.
As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo, se destroem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise.
Esses mecanismos ajudam a entender o outro fenômeno central de referência no mundo contemporâneo – o imperialismo – que abordaremos em um próximo texto.
fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=645
A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializa-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração.
Para que fosse possível, o capitalismo precisou que os meios de produção – na sua origem, basicamente a terra – e a força de trabalho, pudessem sem compradas e vendidas. Daí a luta inicial pela transformação da terra em mercadoria, livrando-a do tipo de propriedade feudal. E o fim da escravidão, para que a força de trabalho pudesse ser comprada. Foram essas condições iniciais – junto com a exploração das colônias – que constituíram o chamado processo de acumulação originaria do capitalismo, que gerou as condições que tornaram possível sua existência e sua multiplicação a partir do processo de acumulação de capital.
O capitalismo busca a produção e a comercialização de riquezas orientada pelo lucro e não pela necessidade das pessoas. Isto é, o capitalista dirige seus investimentos não conforme o que as pessoas precisam, o que falta na sociedade, mas pela busca do que dá mais lucro.
O capitalista remunera o trabalhador pelo que ele precisa para sobreviver – o mínimo indispensável à sobrevivência -, mas retira da sua força de trabalho o que ele consegue, isto é, conforme sua produtividade, que não está relacionada com o salário pago, que atende àquele critério da reprodução simples da força de trabalho, para que o trabalhador continue em condições de produzir riqueza para o capitalista. Vai se acumulando assim um montante de riquezas não remuneradas pelo capitalista ao trabalhador – que Marx chama de mais valia ou mais valor – e que vai permitindo ao capitalista acumular riquezas – sob a forma de dinheiro ou de terras ou de fábricas ou sob outra forma que lhe permite acumular cada vez mais capital -, enquanto o trabalhador – que produz todas as riquezas que existem – apenas sobrevive.
O capitalista acumula riqueza pelo que o trabalhador produz e não é remunerado. Ela vem por tanto do gasto no pagamento de salários, que traz embutida a mais valia. Mas o capitalista, para produzir riquezas, tem que investir também em outros itens, como fábricas, máquinas, tecnologia entre outros. Este gasto tende a aumentar cada vez mais proporcionalmente ao que ele gasta em salários, pelo peso que as máquinas e tecnologias vão adquirindo cada vez mais, até para poder produzir em escala cada vez mais ampla e diminuir relativamente o custo de cada produto. Assim, o capitalista ganha na massa de produtos, porque em cada mercadoria produzida há sempre proporcionalmente menos peso da força de trabalho e, por tanto, da mais valia - que é o que lhe permite acumular capital.
Por isso o capitalista está sempre buscando ampliar sua produção, para ganhar na competição, pela escala de produção e porque ganha na massa de mercadorias produzidas. Dai vem o caráter sempre expansivo do capitalismo, seu dinamismo, mobilizado pela busca incessante de lucros.
Mas essa tendência expansiva do capitalismo não é linear, porque o que é produzido precisa ser consumido para que o capitalista receba mais dinheiro e possa reinvestir uma parte, consumir outra, e dar sequencia ao processo de acumulação de capital. Porém, como remunera os trabalhadores pelo mínimo indispensável à sobrevivência, a produção tende a expandir-se mais do que a capacidade de consumo da sociedade – concentrada nas camadas mais ricas, insuficiente para dar conta do ritmo de expansão da produção.
Por isso o capitalismo tem nas crises – de superprodução ou de subconsumo, como se queira chamá-las – um mecanismo essencial. O desequilíbrio entre a oferta e a procura é a expressão, na superfície, das contradições profundas do capitalismo, da sua incapacidade de gerar demanda correspondente à expansão da oferta.
As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo, se destroem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise.
Esses mecanismos ajudam a entender o outro fenômeno central de referência no mundo contemporâneo – o imperialismo – que abordaremos em um próximo texto.
fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=645
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
ORAÇÕES INTER-RELIGIOSAS
Meu coração está aberto a todas as formas:
é uma pastagem para as gazelas,
e um claustro para os monges cristãos,
um templo para os ídolos,
A Caaba do peregrino,
As Tábuas da Torá,
e o livro do Corão.
Professo a religião do amor,
em qualquer direção que avencem Seus camelos;
a religião do Amor
será minha religião e minha fé.
Autor: Ibn´Arabî
O bom Samaritano
VEJA MAIS EM: http://unisinos.br/blog/ihu/category/espiritualidade/
é uma pastagem para as gazelas,
e um claustro para os monges cristãos,
um templo para os ídolos,
A Caaba do peregrino,
As Tábuas da Torá,
e o livro do Corão.
Professo a religião do amor,
em qualquer direção que avencem Seus camelos;
a religião do Amor
será minha religião e minha fé.
Autor: Ibn´Arabî
O bom Samaritano
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Pastoral da Terra critica ''estagnação'' no campo
Na avaliação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), 2010 foi o pior dos oito anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a reforma agrária. De acordo com documento divulgado por agentes pastorais, o número de famílias assentadas caiu 44% em relação a 2009 e o total de terras adquiridas para novos assentamentos teve redução de 72%.
A reportagem é de Roldão Arruda e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 07-01-2011.
"Não é exagero afirmar que em 2010 houve intensa estagnação no processo de reforma agrária em todo o País", diz o texto. Na avaliação dos oito anos de governo, a conclusão da CPT também é bastante negativa. Recordando a promessa de campanha de Lula, de que a reforma agrária no País poderia ser resolvida com vontade política, o documento diz: "A realidade é que a promessa do presidente Lula de fazer a reforma agrária com uma canetada não foi cumprida." E mais: "É lamentável que o governo Lula tenha consumado uma surpreendente opção preferencial pelo agronegócio e pelo latifúndio."
Um dos principais objetivos do documento é pressionar o governo Dilma Rousseff para dar mais atenção à reforma agrária. O texto concluiu apresentando uma série de reivindicações, entre elas mais verbas para a compra de terras, limite do tamanho da propriedade e atualização dos índices de produtividade rural.
No ano passado, em decorrências das eleições, o Movimento dos Sem-Terra (MST) e outras organizações ligadas à reforma agrária deram uma trégua ao governo, reduzindo o número de ocupações de terras - e, consequentemente, os efeitos políticos que esse tipo de ação provoca no eleitorado. Não houve, no entanto, nenhuma contrapartida. Sem responder oficialmente à nota da CPT, o Incra reconhece que 2010 foi de fato um dos piores anos do governo Lula.
Em 2006, logo após o escândalo do mensalão, quando estava preocupado em atrair o apoio de movimentos sociais, o governo destinou R$ 1,5 bilhão para a aquisição de terras destinadas à criação de assentamentos. No ano passado, o orçamento girou em torno de R$ 450 milhões. Enquanto em 2009 foram assentadas 55.498 famílias, dados preliminares indicam que em 2010 o total dificilmente chegará a 40 mil.
O documento de avaliação foi produzido pela CPT Nordeste 2, que abrange os Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba - a região onde os movimentos sociais são mais ativos em todo o País. Indiretamente, ele reflete o pensamento global da CPT, que é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ontem a CPT decidiu divulgar o texto em sua página na internet.
FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39655
A reportagem é de Roldão Arruda e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 07-01-2011.
"Não é exagero afirmar que em 2010 houve intensa estagnação no processo de reforma agrária em todo o País", diz o texto. Na avaliação dos oito anos de governo, a conclusão da CPT também é bastante negativa. Recordando a promessa de campanha de Lula, de que a reforma agrária no País poderia ser resolvida com vontade política, o documento diz: "A realidade é que a promessa do presidente Lula de fazer a reforma agrária com uma canetada não foi cumprida." E mais: "É lamentável que o governo Lula tenha consumado uma surpreendente opção preferencial pelo agronegócio e pelo latifúndio."
Um dos principais objetivos do documento é pressionar o governo Dilma Rousseff para dar mais atenção à reforma agrária. O texto concluiu apresentando uma série de reivindicações, entre elas mais verbas para a compra de terras, limite do tamanho da propriedade e atualização dos índices de produtividade rural.
No ano passado, em decorrências das eleições, o Movimento dos Sem-Terra (MST) e outras organizações ligadas à reforma agrária deram uma trégua ao governo, reduzindo o número de ocupações de terras - e, consequentemente, os efeitos políticos que esse tipo de ação provoca no eleitorado. Não houve, no entanto, nenhuma contrapartida. Sem responder oficialmente à nota da CPT, o Incra reconhece que 2010 foi de fato um dos piores anos do governo Lula.
Em 2006, logo após o escândalo do mensalão, quando estava preocupado em atrair o apoio de movimentos sociais, o governo destinou R$ 1,5 bilhão para a aquisição de terras destinadas à criação de assentamentos. No ano passado, o orçamento girou em torno de R$ 450 milhões. Enquanto em 2009 foram assentadas 55.498 famílias, dados preliminares indicam que em 2010 o total dificilmente chegará a 40 mil.
O documento de avaliação foi produzido pela CPT Nordeste 2, que abrange os Estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba - a região onde os movimentos sociais são mais ativos em todo o País. Indiretamente, ele reflete o pensamento global da CPT, que é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ontem a CPT decidiu divulgar o texto em sua página na internet.
FONTE: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=39655
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
DIA 6 DE JANEIRO É DIA DE REIS
O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "três magos" que, segundo a Bíblia, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".
A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Em alguns países, como Espanha, é estimulada entre as crianças a tradição de se deixar sapatos na janela com capim (erva) antes de dormir para que os camelos dos Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca os Reis magos deixariam doces que as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve "pagar" o Bolo-Rei no ano seguinte. Em frança come-se "Buché a la Renne" onde também encontram um brinde no seu interior e a buché também costuma trazer uma coroa, quem encontrar o brinde será rei e será coroado. Feliz dia de Reis -- Em Portugal e também em outros paises as pessoas que moram em pequenas terras costumam ir cantar os reis de porta em porta, as pessoas dão-lhes goluseimas.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Reis"
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